Mensagens do 1º de Maio

05/05/2014
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Neste mais recente 1º de Maio – que nos Estados Unidos nem é feriado nacional – registrou-se a emissão de várias mensagens importantes para o destino da hu­manidade. Obviamente, os meios de comunicação impe­rialistas escondem esta importância.
 
O 1º de Maio na Venezuela, por exemplo, foi comemo­rado com milhões de trabalhadores nas ruas, com o presi­dente Nicolás Maduro junto deles, declarando: “este é um Primeiro de Maio não apenas para recordar os mortos de Chicago, mas para lutar contra o capitalismo e construir o socialismo”. De fato, em 15 anos de Revolução Bolivaria­na, a Venezuela tem hoje o segundo maior poder aquisiti­vo da América Latina, com um salário mínimo aumenta­do por 26 reajustes sucessivos, valendo hoje o equivalen­te a 634 dólares.
 
Em Cuba, o 1º de Maio levou 2 milhões às ruas de Hava­na, desmentindo, com a alta participação popular, a cam­panha mundial manipulada que apresenta a ilha como uma ditadura. O desfile teve, na primeira fila, o presidente Raul Castro, que disse que era um Primeiro de Maio para sociedade estremecer o planeta inteiro. Brigadas de saúde que já tra­balharam na solidariedade com povos da África, da Amé­rica Latina e da Ásia, abriram o cortejo, cheio de mensa­gens internacionalistas e de defesa do socialismo.
 
Na Bolívia e no Equador, um 1º de Maio de dois povos que já derrotaram o analfabetismo e nacionalizaram so­beranamente a riqueza mineral de cada qual. Na Praça Vermelha, em Moscou, em ato organizado pelo governo Putin, os trabalhadores celebraram cantando antigas can­ções da era soviética, ao passo que no Leste da Ucrânia, reaparecem com destemor as bandeiras vermelhas, com a foice e o martelo, com sinal de resistência ao governo ne­onazista de Kiev.
 
No Brasil, um 1º de Maio que exibiu os mais baixos ín­dices de desemprego, com a presidenta Dilma reajustan­do o valor da Bolsa Família e comprometendo-se a seguir valorizando o salário mínimo. Mas, se há conquistas a ce­lebrar, também fica o registro da ausência de Dilma nas manifestações, evitando seguir o bom exemplo de outros mandatários.
 
06/05/2014
 
https://www.alainet.org/pt/articulo/85344
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